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Coletivo 302 trás 33º prêmio Shell para casa

O Prêmio Shell de Teatro foi criado em 1988 e é a mais tradicional premiação da cena teatral brasileira, contemplando artistas e espetáculos de melhor desempenho nas temporadas teatrais do Rio de Janeiro e de São Paulo. A indicação e premiação veio após o grupo ter participado pela segunda vez consecutiva do MIRADA - Festival Ibero Americano de Artes Cênicas, produzido pelo SESC São Paulo e que recebeu obras vindas da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, Equador, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela.

A categoria “Energia que vem da gente”, traz indicações que premia iniciativas com impacto social positivo, visando reconhecer a criatividade dos artistas e o resultado gerado no entorno e na sociedade brasileira.  Essa é a primeira vez que um  coletivo da Baixada Santista foi indicado e premiado, e de acordo com a comissão, a menção ao grupo vem pela valorização da ancestralidade em Cubatão, pela reflexão sobre a herança socioambiental da época em que era a cidade mais poluída do mundo, que é expressa de maneira contundente no espetáculo Vila Parisi.

 A cerimônia aconteceu no dia 21 de março de 2023, no Teatro Riachuelo no Rio de Janiero, onde o Coletivo 302 dividiu o palco com nomes como Marisa Orth e Verônica Bonfim, que apresentaram brilhantemente a cerimônia e entregaram os troféus aos premiados, além de de Vera Holtz, que levou o prêmio de melhor atriz na categoria do Rio de Janeiro.

Premiados 33º Prêmio Shell de Teatro :

RIO DE JANEIRO

Dramaturgia - Marcio Abreu e Nadja Naira por Sem Palavras

Direção – Renata Tavares por Nem Todo Filho Vinga

Ator – Cridemar Aquino por Joãosinho e Laíla: Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia

Atriz – Vera Holtz por Ficções

Cenário – André Curti e Artur Luanda Ribeiro por Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes

Figurino – Wanderley Gomes por Vozes Negras: A Força do Canto Feminino

Iluminação – Alexandre O. Gomes por A Jornada de Um Herói

Música – Itamar Assiere pela direção musical de Morte e Vida Severina

Energia Que Vem da Gente - “Cia de Mystérios e Novidades”, por fomentar há 40 anos um teatro marcado pela diversidade e multiplicidade e, mais recentemente, por ter criado sua Escola Sem Paredes, um complexo de espetáculos, performances, cortejos, intervenções urbanas, exposições, aulas, seminários, oficinas e atividades socioculturais fundamentais para a ocupação do território da zona portuária do Rio de Janeiro e para o enriquecimento do calendário cultural da cidade.

SÃO PAULO

Dramaturgia – Dione Carlos por Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos

Direção – Ruy Cortez e Marina Nogaeva Tenório por A Semente de Romã e As Três Irmãs Ator – Clayton Nascimento – Macacos

Atriz – Verônica Valenttino por Brenda Lee e o Palácio das Princesas

Cenário – Bira Nogueira por Meu Reino Por Um Cavalo

Figurino – João Pimenta por F.E.T.O (Estudos de Doroteia Nua Descendo a Escada)

Iluminação – Cesar Pivetti por Brilho Eterno

Música – Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Jennifer Cardoso pela execução musical em Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos

Energia Que Vem da Gente – "Coletivo 302”, pela valorização da ancestralidade em Cubatão, na baixada santista, refletindo sobre a herança socioambiental da época em que era a cidade mais poluída do mundo, expressa de maneira contundente no espetáculo Vila Parisi.

O JÚRI - RJ: Leandro Santana (produtor cultural, gestor público e ator); Ana Luisa Lima (professora, produtora e gestora cultural); Biza Vianna (diretora de arte e produtora cultural) Patrick Pessoa (dramaturgo e crítico teatral); Paulo Mattos (curador e produtor cultural)

O JÚRI - SP: Evaristo Martins de Azevedo (crítico de arte); Ferdinando Martins (professor e crítico de arte); Luiz Amorim (ator, diretor e gestor em produção cultural); Maria Luisa Barsanelli (jornalista); Luh Maza (dramaturga, diretora, roteirista e atriz)

Fonte: Acesse aqui

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